António Venâncio é engenheiro civil.Na sua rede social (Facebook) disse o seguinte:
É o que vai acontecer face a esta palavra-chave que usou repetidas vezes e com a qual me colocou numa situação muito confusa.
(...) quem proclamou a nossa Independência foi Agostinho Neto e não Eduardo dos Santos. Neto tinha um ideal para construir uma nação justa, baseada nos princípios de uma economia centralizada e socialista, tendo defendido o seu ideal com verticalidade. Sabia o que queria. Eduardo dos Santos ainda não definiu o que quer. Não somos nem uma coisa nem outra: somos um pequeno grupo de afortunados milionários e bilionários com o dinheiro lá fora com milhões de angolanos carentes, muitos pobres e numa situação calamitosa. Sem saúde, sem educação de qualidade, sem emprego, sem água nem energia, etc.
Seria exaustivo continuar esta comparação para mostrar que Eduardo dos Santos em relação a A. Neto é um anão. Apesar das graves situações apontadas a Neto, mesmo assim, ele supera Eduardo dos Santos à distância de anos-luz.
Sem querer retirar o mérito que eventualmente muitos vêem em Eduardo dos Santos, eu sou daqueles angolanos que não vê referências em Eduardo dos Santos que nos sirvam de inspiração ou exemplo. Pelo contrário, entendo que a Eduardo dos Santos e seus bajuladores se deve o atraso gritante do nosso país. As únicas referências que eu poderia apontar são duas: como ajudar a enriquecer os filhos para os tornar milionários sem causa que justifique o mérito e como ficar 38 anos no poder, com todo mundo submetido aos meus ditames, com uma constituição feita especialmente para defender-me.
"“As únicas referências que eu poderia apontar a JES são duas: como ajudar a enriquecer os filhos para os tornar milionários sem causa que justifique o mérito e como ficar 38 anos no poder com todo mundo submetido aos meus ditames com uma constituição feita especialmente para o defender. Duas grandes más referências que não encontro em Neto“"
Duas grandes más referências que não encontro em Neto.
Não aceitarei isto, se for isto que o meu amigo Paulo Ganga quer nos convencer como "boa referência".
Mesmo em Angola, ainda vivos, e sem terem sido Chefes de Estado, temos referências a apontar aos jovens. Não creio que seja Eduardo dos Santos”.
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