Depois do longo consulado de José Eduardo dos Santos, durante o qual os órgãos de comunicação social públicos assumiram uma total postura
de colagem ao partido no poder, os ventos da quarta república parecem pretender passar uma esponja sobre a imagem negativa do passado.
Assim ficou claro nas recentes recomendações do presidente João Lourenço, que manifestou o desejo de ver uma imprensa que sirva o interesse público, criando espaços de abertura aos cidadãos e,
sobretudo, para a chamada sociedade civil.
Consciente do facto de ser tarefa difícil encontrar um ponto de equilíbrio, João Lourenço diz acreditar nas capacidades dos
profissionais e de interpretação dos gestores, face ao actual momento político do país.
Quem aplaudiu esta nova postura do executivo angolano, é o secretário-geral da Liga Internacional de Defesa dos Direitos Humanos e Ambiente.
João Castro considera que, finalmente, as autoridades do país reconhecem o papel importante que as organizações da sociedade civil desempenham em qualquer sociedade.
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